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quarta-feira, 30 de abril de 2008

VIGOREXIA OU SÍNDROME DE ADÔNIS


VIGOREXIA OU SÍNDROME DE ADÔNIS, EM INGLÊS CONHECIDA POR OVERTRAINING SEGUNDO ALGUNS ESCRITORES, É A COMPULSÃO POR PRATICAS DE EXERCÍCIOS DE FORMA CONTINUADA, EM GRANDE VOLUME E SEM RESPEITO AOS INTERVALOS NECESSÁRIOS À RECUPERAÇÃO DO ORGANISMO. NORMALMENTE ESSE COMPORTAMENTO PROVOCA ELEVADOS NÍVEIS DE CORTISOL, ENTRE OUTROS HORMÓNIOS CATABÓLICOS QUE LITERALMENTE ATACAM A MUSCULATURA PROVOCANDO PERDA DE MASSA MAGRA, ESPECIFICAMENTE MUSCULAR, ANSIEDADE, INSÔNIA, AGRESSIVIDADE, QUEDA SIGNIFICATIVA DE RESISTÊNCIA IMUNOLÓGICA E LESÕES ARTICULARES. NORMALMENTE O INDIVÍDUO RECUSA-SE A ACEITAR ORIENTAÇÃO DOS PROFISSIONAIS! MODIFICA O TREINAMENTO AUMENTANDO O VOLUME E A INTENSIDADE DO TREINAMENTO POR CONTA PRÓPRIA. USA E

ABUSA DE SUPLEMENTOS (RECURSOS ERGOGÊNICOS) DE TODAS AS NATUREZAS. ACREDITA-SE QUE A VIGOREXIA SURGE COMO CONSEQUÊNCIA DE UMA SOCIEDADE FRÍVOLA QUE SE PRENDE A VALORES SUPERFICIAIS, IMATUROS E INCONSISTENTES DO CULTO À IMAGEM MAIS QUE QUALQUER OUTRA QUALIDADE. O INDIVUO AGE COM TAL
RADICALISMO, DIRIA MESMO, UM FANATISMO COMO O QUE OCORRE EM ALGUMAS RELIGIÕES.UNE PEQUENOS FRAGMENTOS DE LITERATURAS SUPERFICIAIS COMO REVISTAS COMUNS E, SEM ESTUDAR O CONTEÚDO INTEIRO DA MATÉRIA, UNE AS PARTES QUE LHE INTERESSAM PARA JUSTIFICAR SUA ATITUDE NO TREINO. A VIGOREXIA É CONSIDERADA UM TRANSTORNO EMOCIONAL E DEVE SER ACOMPANHADA DE PERTO POR PSIQUIATRAS.
É A MAIS NOVA DOENÇA EMOCIONAL! O TRANSTORNO DA ATUALIDADE JUNTAMENTE COM A ANOREXIA.
VOCÊ PODERÁ ENCONTRAR MUITO MATERIAL PUBLICADO POR Harrisom G. Pope, da Faculdade de Medicina de Harvarde, Massachusetts, QUE INAUGUROU A EXPRESSAO VIGOREXIA. Pope realizou estudos em três países sobre a imagem que os homens teriam deles próprios, sobre a imagem que achariam ideal para si e sobre a imagem que acreditam que as mulheres preferem. Os resultados mostraram que a escolha do corpo ideal foi em média de, aproximadamente, 13 quilos a mais de massa muscular do que eles tinham. Também estimaram que as mulheres prefeririam um corpo masculino aproximadamente 14 quilos de massa muscular a mais do que eles tinham. Em um
estudo piloto paralelo, entretanto, os autores encontraram que as mulheres preferiram, de fato, um corpo masculino comum e sem os músculos adicionais que os homens pensavam ser necessários. Como conclusão, Pope atestou a grande discrepância entre o estado real e o ideal muscular dos homens, ajudando assim a explicar a aparente ascensão de distúrbios tais como o Transtorno de Dismorfia Muscular, relacionado ao abuso de esteróides anabolizantes. EXISTEM AINDA CONTROVÉRSIAS SOBRE A CLASSIFICAÇÃO DESTE COMPORTAMENTO,
CHAMADOS POR ALGUNS DE SÍNDROME, POR OUTROS DE DOENÇA E AINDA POR TRANSTORNO DISMÓRFICO MUSCULAR. ALGUNS TEÓRICOS SUGEREM SER A VIGOREXIA FRUTO DE COMPLEXOS TRAZIDOS DA INFÂNCIA. TRANSTORNO OU NÃO, A OBSESSÃO POR UMA SILHUETA PERFEITA A QUALQUER CUSTO É CHAMADA VIGOREXIA.
"As pessoas que treinam exaustivamente, não apenas para se sentirem bem, mas para ficarem estupendos e perfeitos, são sérios candidatos ao diagnóstico de Vigorexia. Normalmente essas pessoas estão dispostas a manter uma dieta rigorosa, a tomar fármacos e a treinar duro para conseguir seu objetivo. Elas perdem a noção de sua própria corporeidade e nunca param ou ficam satisfeitos.
Os sintomas da Vigorexia se evidenciam pela obsessão em tornar-se musculosos. Essas pessoas olham-se constantemente no espelho e, apesar de musculosos, podem ver-se enfraquecidos ou distantes de seus ideais.
Sentirem-se assim "incompletos", faz com que eles invistam todas as horas possíveis em exercícios e ginásticas para aumentar sua musculatura. Es difícil estabelecer limites entre um exercício saudável e um exercício obsessivo, mas é bom lembrar que os vigoréxicos, além da musculação continuada, comem de forma atípica e exagerada. Esses pacientes se pesam várias vezes por dia e fazem continuadas comparações com outros companheiros de academia. A doença vai derivando num quadro obsessivo-compulsivo, de tal forma que eles se sentem fracassados, abandonam suas atividades e se isolam em academias dia e noite. Alguns anoréxicos podm chegar a ingerir mais de 4.500 calorias diárias (o normal para uma pessoa é 2.500), e sempre acompanhado por numerosos e perigosos complementos vitamínicos, hormonais e anabolizantes. Tudo isso é feito com o propósito de aumentar a massa muscular, mesmo tendo sido alertados quanto aos graves efeitos colaterais desse estilo de vida. A Vigorexia deve ser considerada um transtorno da linhagem obsessivo-compulsiva, tanto pela obsessão em musculatura, pela compulsão aos exercícios e ingestão de substâncias que aumentam a massa muscular, quanto pela fragrante distorção do esquema corporal.
Todavia, apesar de ser clinicamente característica, a Vigorexia não está ainda incluída nas classificações tradicionais de transtornos mentais (CID.10 e DSM.IV), embora possa ser considerada uma espécie de Dismorfia Corporal, já que também é conhecida com o nome de Dismorfia Muscular.

Personalidade da Vigorexia
Podemos encontrar, entre portadores de Vigorexia, pessoas que só buscam a figura perfeita, influenciadas por modelos culturais atuais, ou esportistas que querem obsessivamente chegar a ser os melhores, exigindo insensatamente de seu organismo até sua meta ser alcançada. Recentemente temos visto também, entre os vigoréxicos, pessoas portadoras de personalidade introvertida, cuja timidez ou retraimento social favorecem uma busca do corpo perfeito como compensação aos sentimentos de inferioridade. Estas pessoas possuem alguns traços característicos de personalidade, costumam ter baixa autoestima e muitas dificuldades para integrar-se socialmente, costumam ser introvertidas e podem, com freqüência, rejeitar ou aceitar com sofrimento a própria imagem corporal.
Em alguns casos, a obsessão com o próprio corpo se parece muito com o mesmo fenômeno observado na anorexia nervosa.
O fisiculturismo é um dos esportes que mais comumente se relaciona com este tipo de transtorno, mas isso não significa que todos fisiculturistas tenham Vigorexia. Os vigoréxicos praticam seus esportes e ginásticas sem levar em conta ou sem se importarem com as condições climáticas, condições físicas limitadoras ou mesmo inadequações circunstanciais do dia-a-dia, chegando a sentirem-se incomodados ou culpados quando não podem realizar essas
atividades. Os critérios de diagnóstico para a Vigorexia ainda não estão claramente estabelecidos por tratar-se de um transtorno tornado freqüente mais recentemente, possivelmente depois da última edição do CID.10 e DSM.IV,
portanto, ainda não reconhecido como um uma doença clássica e característica pelas classificações internacionais.

Conseqüências da Vigorexia
Uma das conseqüências da vigorexia ou overtraining, dizem respeito ao excesso de treinamento e às reações corporais que avisam, por assim dizer, que algo está errado. São reações semelhantes ao estresse tais como: insônia, falta de apetite, irritabilidade, desinteresse sexual, fraqueza, cansaço constante, dificuldade de concentração entre outras. Além da obsessão com o corpo perfeito, a Vigorexia também produz uma importante mudança nos hábitos e atitudes dos pacientes, notadamente na questão alimentar. Até a mínima caloria ingerida será contabilizada e medida com máxima atenção, pois a beleza corporal dependerá disso. A vida do anoréxico gira em torno dos cuidados com seu corpo, sua dieta é minuciosamente regulada, eliminando-se totalmente as gorduras e, ao contrário, consumindo-se excessivamente as proteínas. Esse desequilíbrio alimentar acaba por sobrecarregar o fígado, obrigando-o a desempenhar um trabalho extra.
A Vigorexia causa problemas físicos e estéticos, como por exemplo, a desproporção displásica, também entre o corpo e cabeça, problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo, falta de agilidade e encurtamento de
músculos e tendões.
A situação se agrava quando surge o consumo de esteróides e anabolizantes com o fim de conseguir "melhores resultados". O consumo destas sustâncias aumenta o risco de doenças cardiovasculares, lesões hepáticas, disfunções
sexuais, diminuição do tamanho dos testículos e maior propensão ao câncer da próstata.
Emocionalmente, segundo estudos de Pope, a Vigorexia pode ter como conseqüência um quadro de Transtorno Obsessivo-conpulsivo, fazendo com que os pacientes se sintam fracassados e abandonem suas atividades sociais, inclusive de trabalho, com o propósito de treinar e exercitar-se sem descanso.
Costuma haver algum grau significativo de comprometimento social e/ou ocupacional nos pacientes portadores de Vigorexia, e sua qualidade de vida pode ser agravada ainda por procedimentos potencialmente iatrogênicos e onerosos, como tratamentos cirúrgicos e dermatológicos desnecessários.

Sintomas e Patologia da Vigorexia
Psiquiatricamente o quadro mais diretamente associado à Vigorexia é a chamada Dismorfia Muscular (ou Transtorno Dismórfico Muscular), uma patologia psíquica das pessoas excessivamente preocupadas com a própria aparência, constantemente insatisfeitas com seus músculos e continuadamente em obsessiva busca da perfeição.
O sintoma central parece ser uma distorção na percepção do próprio corpo e deste sintoma decorrem os demais, como por exemplo, a obsessão pelos exercícios e dietas especiais. Esse tipo de sintoma básico (percepção distorcida do próprio corpo) também é o sintoma principal dos transtornos alimentares.
Mangweth e cols, compararam 27 homens com diagnóstico de transtorno alimentar (sendo 17 com anorexia nervosa e 10 com bulimia nervosa), com 21 atletas masculinos e 21 homens normais não-atletas, usando um teste computadorizado da imagem do corpo, o "matrix somatomorphic". Quando era pedido para todos eles escolherem o corpo ideal que gostariam de ter, os homens com transtornos alimentares selecionaram uma imagem com a gordura de corpo muito próxima àquela escolhida pelos homens atletas e do grupo de controle.
Entretanto, havia grande diferença entre esses grupos quanto à percepção da imagem corporal, principalmente no tanto de gordura que a pessoa acredita ter. Os homens com transtornos alimentares se percebiam ser quase duas vezes mais gordos que realmente eram, e as pessoas do grupo controle não mostraram nenhuma tal distorção. Estes resultados foram muito semelhantes aos estudos realizados com mulheres portadoras de anorexia e bulimia, as quais também mostram uma percepção anormal da gordura corporal.
Há, nos vigoréxicos, uma inclinação patológica para o que se considera o protótipo do homem moderno, supostamente (e erroneamente, segundo pesquisa de Pope) desejável pelas mulheres. Há uma busca obsessiva em se tornar o modelo de homem, com um corpo fibroso, definido, musculoso, e devidamente glorificado pela televisão, pelo cinema, pelas revistas e passarelas de moda. A Vigorexia representa bem a sociedade onde "uma imagem vale mais que mil palavras", tornando os homens obcecados por seus corpos perfeitos. A mesma preocupação e distorção com o esquema corporal constatado na Anorexia observa-se na Vigorexia. Na Anorexia as pacientes - geralmente mulher - acham-se ainda gordas, apensar de notavelmente magras e, na Vigorexia, acham-se fracas, apesar de notavelmente musculosas.
O problema é mais comum ter início na adolescência, período onde, naturalmente, as pessoas tendem a ser insatisfeitas com o próprio corpo e se submetem exageradamente aos ditames da cultura. Na adolescência existe uma pressão para as meninas se manterem magras e uma cobrança para que os meninos fiquem fortes e musculosos. A importância da identificação da Vigorexia precocemente, é no sentido de evitar que os adolescentes façam uso
de drogas para obter os resultados desejados (ou fantasiados).
A Dismorfia Muscular é uma espécie de subdivisão de um quadro mais abrangente chamado de Transtorno Dismórfico Corporal, definido como uma preocupação com algum defeito imaginário na aparência física numa pessoa com aparência normal A Dismorfia Muscular seria uma alteração na percepção do esquema corporal, específica da estética muscular do corpo e não um defeito na percepção corporal imaginário qualquer. Os quadros mais comuns no Transtorno Dismórfico envolvem, principalmente, preocupações com defeitos faciais ou outras partes do corpo, cheiro corporal e aspectos da aparência. Quando diz respeito à visão distorcida e irreal da estética muscular falamos
em Dismorfia Muscular.
O DSM.IV diz que a característica essencial do Transtorno Dismórfico Corporal (historicamente conhecido como Dismorfofobia) é uma preocupação com um defeito na aparência, sendo este defeito imaginado ou, se uma ligeira anomalia física está realmente presente, a preocupação do indivíduo é acentuadamente excessiva e desproporcional.
César Henrique Arrais, da equipe do Correio Brasiliense, na edição de 15 de setembro de 2002 escreve um artigo que diz o seguinte (trecho):
"Dedicar a vida à academia, se sentir deprimido ao ficar uma dia sem exercício ou uso de anabolizantes. São sintomas da vigorexia, doença com fortes componentes psicológicos que já é considerada epidemia na Europa e
nos Estados Unidos.
Stallone, Schwarzenegger, Van Damme, He-Man, Superman, Conan, Vítor Belford... difícil encontrar um adolescente que não tenha, ao menos uma vez, se inspirado num desses ícones da virilidade masculina, com músculos enormes, corpo dividido e muita disposição para dar porrada. Estimulados progressivamente pela mídia, que associa a idéia do corpo perfeito a sucesso e felicidade, e pela enorme difusão de academias de ginástica nos anos 90, os jovens marombeiros foram em busca do sonho de ter o poder e o respeito encarnados numa silhueta musculosa. Com o tempo, muitos quebraram a cara.
....
.... Trata-se de uma doença irmã da anorexia, com origens e sintomas parecidos, apesar dos objetivos serem distintos. Geralmente,o sujeito nutre uma intensa rejeição pelo próprio corpo, entrando em conflito toda vez que se olha no espelho. Nunca ele estará magro suficiente, no caso do anoréxico, ou musculoso o bastante, no caso do vigoréxico. ''Acontece uma alteração da imagem corporal. Ele nunca vai se enxergar bem fisicamente, por mais que já esteja'', explica a psiquiatra Dilma Teodoro" A ditadura estética contemporânea - esse é o nome de um artigo de Diógenes
Alves. Veja um trechinho:
"Apesar dos avanços e estudos na área de saúde em relação à atividade física e nutrição, vivemos em uma sociedade de ícones de estética altamente opostos e de características paradoxais em relação à saúde. De um lado, temos modelos extremamente magras, muitas vezes apresentando patologias como a anorexia nervosa, e do outro, temos "atrizes"(não estou citando nomes, pois antes da aparição da atriz e de toda esta polemica, já havia outras atrizes e até cantoras internacionais neste caminho, basta ver algumas revistas antigas) com corpos musculosos próximos a uma aparência masculina, o qual também apresenta patologia conhecida como vigorexia (veja mais em Dismorfia muscular). Diante deste fato, chegamos a um assustado questionamento: com a atual super exposição destes ícones na mídia qual será sua repercussão em nossa sociedade extremamente vaidosa?"
Os pacientes acometidos de Vigorexia compartilham com os portadores de Dismorfia Corporal e Anorexia os mesmos pensamentos obsessivos, e todos eles executam alguns rituais repetitivos diante do espelho, o qual sempre lhes mostra sua imagem distorcida.
Harrisom G. Pope descreveu esse quadro pela primeira vez em 1993, chamando-o inicialmente de Anorexia Reversa. Em seus últimos trabalhos Pope preferiu usar o termo "Complexo de Adônis", reconhecendo que os homens eram os principais acometidos e, mais raramente, algumas mulheres. Esse autor observou existirem muitos elementos em comum entre a Vigorexia e outros transtornos alimentares, notadamente com a Anorexia Nervosa. Apontou algumas das características em comum: Transtorno Dismórfico Corporal e Transtorno Dismórfico Muscular Pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal sofrem de idéias persistentes sobre o modo como percebem a própria aparência corporal, portanto, todo paciente com Vigorexia tem também Transtorno Dismórfico Corporal. Esses pensamentos persistentes, intrusivos, difíceis de resistir, invadindo a consciência e em geral acompanhados por compulsões rituais de olhar-se no espelho constantemente seriam muito semelhantes aos pensamentos obsessivos dos pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Essas idéias obsessivas sobre defeitos no próprio corpo são, em geral,
egodistônicas, ou seja, estão em desacordo com o gosto da pessoa, portanto, fazem a pessoa sofrer.
No Transtorno Dismórfico Corporal são mais comuns as queixas que envolvem defeitos faciais, como por exemplo a forma ou tamanho do nariz, do queixo, a calvície, etc. mas, não obstante podem envolver outros órgãos ou funções, como a preocupação com o cheiro corporal que exalam, mau hálito, odor dos pés, etc.
Choi1, Pope e Olivardia definem o Transtorno Dismórfico Muscular como uma nova síndrome onde as pessoas, geralmente homens, independentemente de sua musculatura (embora normalmente sejam bem desenvolvidos), têm uma opinião patológica a respeito do próprio corpo, acreditando terem uma musculatura muito pequena.
A co-morbidade do Transtorno Dismórfico Corporal ou de sua variante, o Transtorno Dismórfico Muscular (Dismorfia Muscular), com outros quadros psiquiátricos, tais como a Fobia Social, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a Depressão e outros quadros delirantes é bastante freqüente. Com Depressão e Ansiedade essa co-morbidade chega a 50% dos casos, especialmente com quadros de ansiedade tipo Pânico.
Com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo clássico, Fobia Social e Anorexia Nervosa a comorbidade também é alta, em torno de 40%. Pacientes com Transtorno Dismórfico Corporal em geral são perfeccionistas e podem ter traços de personalidade obsessivos ou esquizóides.

Critérios Diagnósticos para F45.2 (CID.10) ou 300.7 (DSM.IV) do Transtorno Dismórfico Corporal:
A. Preocupação com um imaginado defeito na aparência. Se uma ligeira anomalia física está presente, a preocupação do indivíduo é acentuadamente excessiva.
B. A preocupação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
C. A preocupação não é melhor explicada por outro transtorno mental (por ex., insatisfação com a forma e o tamanho do corpo na Anorexia Nervosa).

Causas
Ainda que não se tenham dúvidas sobre o forte elemento sociocultural no desenvolvimento e na incidência da Vigorexia, também parece que a patologia esteja relacionada com desequilíbrios de diversos neurotransmissores do sistema nervoso central, mais precisamente da serotonina.
Também a causa do Transtorno Dismórfico Corporal é desconhecida, embora existam relatos de algum envolvimento orgânico em casos que tiveram início pós-encefalite ou meningite. Isso reforça a hipótese de envolvimento ou disfunção dos gânglios da base nestes quadros. Essa mesma hipótese tem sido emprestada ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo e outros transtornos do espectro obsessivo-compulsivo.
Para Pope, pode-se recorrer a fármacos que atuem sobre esses neurotransmissores para o tratamento dessa doença. A própria resposta positiva dos medicamentos bloqueadores seletivos da recaptação de serotonina tem sugerido que os sintomas de Transtorno Dismórfico Corporal estejam relacionados à função da serotonina. Existem relatos de exacerbação dos sintomas do quadro com o uso de maconha, a qual também tem ação serotoninérgica. Veja Transtorno Dismórfico Corporal no DSM.IV
Entretanto, a psicoterapia é fundamental e deve ser, preferencialmente, comportamental e cognitiva. O objetivo é modificar a conduta da pessoa, recuperando sua autoestima e superando o medo do fracasso social.

Incidência
Os transtornos derivados da excessiva preocupação com o corpo estão se convertendo numa verdadeira epidemia. Desejar com ardor uma imagem perfeita não implica sofrer de uma doença mental, mas aumenta as possibilidades de que esta apareça. Ainda que haja hipóteses biológicas para estes transtornos, como por exemplo, eventuais alterações nos desequilíbrios nos níveis de serotonina e outros neurotransmissores cerebrais, não cabem dúvidas de que os fatores sócio-culturais e educativos têm uma grande influência em sua incidência.
Os portadores de Vigorexia são, em sua maioria, homens entre 18 e 35 anos, os quais começam a dedicar demasiado tempo (entre 3 e 4 horas diárias) a atividade de modelação física, resultando em algum tipo de prejuízo
sócio-ocupacional. A idade de início mais comum do Transtorno Dismórfico Corporal também é no final da adolescência ou início da idade adulta. A média de idade está em torno dos 20 anos, não sendo raro que o diagnóstico seja feito mais tardiamente. Por causa dessas coincidências é que a Vigorexia (ou Transtorno Dismórfico Muscular) pode ser incluída dentro do Transtorno Dismórfico Corporal.
Segundo dados de Pope, entre 9 milhões de norte-americanos que freqüentam academias de ginástica, existe perto de um milhão de pessoas afetadas por um transtorno de ordem emocional que os impede ver-se como são na realidade. Por mais treinamento que essas pessoas realizem, por mais musculatura que desenvolvam, elas sempre se acharão fracas, débeis, raquíticas e sem nenhum atrativo físico. Esses seriam os vigoréxicos.


Referências Bibliográfica
-Choi PY, Pope HG Jr, Olivardia R. - Muscle dysmorphia: a new syndrome in weightlifters - Br J Sports Med. 2002 Oct;36(5):375-6; discussion 377.
-Kanayama G, Cohane GH, Weiss RD, Pope HG. - Past anabolic-androgenic steroid use among men admitted for substance abuse treatment: an underrecognized problem? - J Clin Psychiatry. 2003 Feb;64(2):156-60.
-Kanayama G, Pope HG, Cohane G, Hudson JI. - Risk factors for anabolic-androgenic steroid use among weightlifters: a case-control study - Drug Alcohol Depend. 2003 Jul 20;71(1):77-86.
-Mangweth B, Hausmann A, Walch T, Hotter A, Rupp CI, Biebl W, Hudson JI, Pope HG Jr. - Body fat perception in eating-disordered men - Int J Eat Disord. 2004 Jan;35(1):102-8.
- Mangweth B, Hudson JI, Pope HG, Hausmann A, De Col C, Laird NM, Beibl W, Tsuang MT. - Family study of the aggregation of eating disorders and mood disorders - Psychol Med. 2003 Oct;33(7):1319-23.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Meios para maximizar a recuperação pós-treino


É comum observarmos indivíduos treinando corretamente, alimentando-se o melhor possível e dormindo 08 hs. por noite e mesmo assim sentindo-se cansados ou sem pique para suportar o treinamento do dia seguinte, ou mesmo o desempenho das atividades do cotidiano. O sucesso está no planejamento adequado de todos os fatores que norteiam o treino: nutrição equilibrada e nutritiva, seqüência de exercícios físicos adequados e recuperação apropriada para o corpo e a mente. Somente dormir, possivelmente não seja o melhor para a recuperação, nem o melhor meio de equilibrar o organismo após um treino. A recuperação excelente é um intercâmbio entre os âmbitos nutricional, físico-químico e mental do ser humano. Se nos recuperarmos de forma inteligente, melhor será o nosso rendimento no próximo treino e melhor será a nossa saúde geral.

Lembrando que existem vários meios para a otimizar a recuperação e que os mesmos dependem de vários fatores, sendo os principais: tipos de métodos utilizados na programação dos exercícios físicos, idade do indivíduo, experiência em relação ao treino, sexo, fatores externos (clima, fuso horário, por exemplo), nutrição adequada, estresse psicológico e tipo de sistema energético utilizado (Bompa, 2000). Devido a todos esses aspectos, serão comentadas algumas técnicas de recuperação que, além de auxiliarem o restabelecimento a nível bioquímico e mecânico do organismo, fornecem uma parcela eficaz no que diz respeito ao lado emocional do indivíduo, sem falar que também são de fácil acesso e baixo custo.

Sauna: Weineck (2000) cita que a temperatura da sauna deveria oscilar entre 80 - 90º Celsius, mas, o mesmo salienta que o indivíduo adeque a temperatura de acordo com o que esteja dentro do suportável. Os benefícios desta estratégia são: aumento da temperatura corporal, ativação das glândulas sudoríparas e aumento das freqüências cardíaca e respiratória, levando a uma dilatação dos vasos coronarianos, propiciando um melhor abastecimento sanguíneo rico em oxigênio ao coração e equilibrando a absorção de oxigênio devido o aquecimento do ar. Essa hipertermia (aumento da temperatura corporal) induzida pela sauna leva também a uma maior formação de anticorpos, melhorando a defesa do organismo, principalmente nas vias respiratórias superiores (Boettcher / Kiess / Kiess 1978; Einenkel 1977, Fritzsche/ Fritzche 1975 apud Weineck, 2000). Como o suor não é composto apenas por água, mas também contém ácidos graxos livres, aminoácidos, uréia, ácido úrico e eletrólitos (principalmente o sódio), a transpiração na sauna leva a eliminação de uma série de resíduos do metabolismo (Gilbert 1973 apud Weineck, 2000). Verkhoshanski (2000) concorda com essa hipótese relatando que a sauna ajuda na eliminação das toxinas acumuladas pela contração muscular e, ainda, estimula processos metabólicos para a regeneração e construção muscular (devido à melhora da irrigação sanguínea, como citado acima). Além de todos essas melhorias, a sauna serve também como um relaxamento psicológico ao indivíduo, por causa da oscilação vagotônica (reorganização dos sistema cárdio-circulatório e neural após a exposição ao calor na sauna e o resfriamento após a mesma) que propicia a sensação de vigor, sossego e cansaço agradável (Weineck, 2000).

Mesmo assim, a sauna tem algumas contra-indicações e recomendações sendo as principais: 1) evitar a ingestão de líquidos na sauna, pois a eliminação de líquidos na sauna ocorre devido um espessamento passageiro do plasma sanguíneo, dos elementos aquosos intracelulares e depois, para o espaço extracelular (tecido adiposo, ou muscular, por exemplo), desta forma, o efeito desintoxicante esperado seria minimizado: o corpo retiraria água e resíduos do trato gastro-intestinal e não das células (Weineck, 2000); 2) não freqüentar a sauna hiperfatigado, debilitado por doenças ou febril ou tendo uma cardiopatia e nunca se exercitar na sauna (Inama 1975; Huber, 1979; Prokop, 1980 apud Weineck, 2000 e Verkhoshanski, 2000);

Massagem: essa técnica pode vir a beneficiar o indivíduo devido à diminuição das freqüências cardíaca e respiratória e da atividade alfa cerebral, inibição da DMET (dor muscular de efeito tardio), reduz a concentração de catecolaminas relacionadas às respostas ao estresse (norepinefrina, epinefrina e o cortisol), estimula vasodilatadores, principalmente a histamina, além de aumentar a serotonina e a dopamina, responsáveis pela regulação do ânimo (Ekman, 2000; Fritz, 2002 apud Achour Jr., 2002). Evidências mostram ainda que a massagem realmente é eficaz no relaxamento mental pela diminuição do estado elétrico das ondas cerebrais: pode-se conseguir, com apenas 02 sessões semanais de massagem, um aumento da atividade das ondas delta (0,5 a 04 Hz – associadas ao sono profundo) e uma diminuição nas ondas beta (13 a 30 Hz – associadas ao estado de alerta e extremo estresse), sendo esse fato determinado por EEG (eletroencefalograma) (Borysenko, 1999; Field et al, 1998 apud Achour Jr., 2002).

Ainda pode-se utilizar a massagem para influenciar de maneira positiva o sistema linfático, que é responsável pela remoção de produtos catabólicos e pela resposta imunológica (Achour Jr., 2002 e Verkhoshanski, 2000). Como existem vários tipos de massagem, e cada um destes implica em um certo efeito, é aconselhável que essa técnica seja executa por um profissional que entenda profundamente do sistema neuroanatômico e fisiológico (feixes nervosos, sistema linfático e realinhamento postural), para que os resultados almejados sejam alcançados, pois, existem algumas contra-indicações e recomendações: não aplicar massagem sobre lesões recentes (“distensões”, rompimento muscular, tendíneo ou ligamentar), fratura, doenças dermatológicas, tumores ou feridas abertas, de maneira proximal para distal (do centro para as extremidades do corpo), técnica que pode romper as válvulas dos vasos sanguíneos e quando acometido por problemas vasculares.

Mesmo assim, quando não estiver disponível um terapeuta especializado, o indivíduo pode se beneficiar da automassagem e exercícios de “balanceios” corporais, durante a atividade, nos intervalos de repouso e após a atividade, visando uma contribuição no processo de recuperação. (Weineck, 2000; Verkhoshanski, 2000 e Achour Jr., 2002);

Alongamentos: fazer dos alongamentos uma constante no cotidiano, com certeza, melhora a qualidade de vida das pessoas, tanto que empresas já implantaram em suas instalações, centros de atividades físicas e sessões de alongamentos durante o dia. Existem basicamente 2 tipos de alongamentos: 1) estáticos – como o nome já mostra, a posição do exercício é sustentada de forma lenta e controlada, nunca ultrapassando o limiar da dor; 2) dinâmico ou balístico – que envolve “balanceios” e solavancos, que podem resultar em microtraumas nos tecidos contráteis (músculos, tendões e a ligação osso-tendão) e não-contráteis (cápsulas articulares e cartilagens, por exemplo) (Moore e Huntton, 1980 apud Bompa, 2000). O propósito do artigo é explanar sobre os benefícios relacionados à recuperação física e mental após o treino, por isso, o tipo mais indicado de alongamento seria o estático.

Achour Jr. (2002) enumera vários benefícios adquiridos com a prática regular de alongamentos, sendo os mais importantes: evita ou elimina encurtamento músculo-tendão, diminui o risco de lesões músculo-articulares, aumenta e/ou mantém a flexibilidade, aumenta o relaxamento muscular e melhora a circulação sanguínea, evita e/ou elimina problemas posturais que alteram o centro de gravidade e promove a utilização ergonômica da musculatura agonista, pois reduz a resistência tensiva da musculatura antagonista. No que diz respeito ao relaxamento mental, quando os músculos e tendões não causam problemas por falta de mobilidade ou recuperação inadequada, o indivíduo consegue suportar melhor um treinamento mais árduo e de maior duração, por exemplo, de forma muito mais positiva (Martin / Borra, 1983 apud Bompa, 2000).

O horário do dia e a temperatura influenciam no trabalho de alongamento: promovendo um aquecimento prévio antes de uma sessão de alongamentos, aumenta a extensibilidade dos tecidos conjuntivos e reduz o risco de lesões musculares (Enoka, 1994 apud Bompa, 2000). Atividades aeróbias moderadas tais como pedalar e corridas estacionárias por 05 - 10 minutos promovem o citado acima. É recomendado quando instalado uma dor devido lesão, evitar o alongamento até o diagnóstico preciso da mesma.

É necessário comentar sobre o significado de recuperação ativa (alongamentos) e passiva (sauna e massagem), já que a efetividade de ambas deve ser avaliadas diferentemente. Roth / Voss / Unverricht, 1973 e Gottschalk / Winter, 1984 apud Weineck, (2000), dizem que após o treino o corpo se esforça para recuperar o equilíbrio (homeostase), e que métodos de recuperação ativa pós-treino (corrida, natação, ciclismo – todos em baixa intensidade – e alongamentos) propiciam um aumento de cerca de 6 vezes da circulação sanguínea, que é importante para o transporte dos resíduos do metabolismo. È sugerido ainda que essas atividades recuperativas exijam outros sistemas funcionais, diferentes da carga precedente.

O intercâmbio de todos os métodos para otimizar a recuperação, realmente, seria a estratégia mais eficaz, mas, o que realmente importa é a mudança dos hábitos do cotidiano: melhora da qualidade nutricional, prática regular de exercícios físicos (executados de forma agradável) e diminuição do estresse psicológico induzido pelo dia-a-dia (descanso mental por alguns instantes do dia durante o trabalho), propiciar atividades lúdicas como coadjuvante na recuperação mental (boa leitura e programas variados). Enfim, adotando uma visão holística, quando evitamos, ou, procuramos minimizar a rotina entediante e tomamos uma atitude positiva em relação a nós mesmos e com o que se encontra ao nosso redor, tudo tende a melhorar.


Referências Bibliográficas

ACHOUR JÚNIOR, A. Exercícios de alongamento – Anatomia e fisiologia. Editora Manole, 2002;
BOMPA, T. & CORNACCHIA, L. J. Treinamento de força consciente. Phorte Editora, 2000;
WEINECK, J. Biologia do esporte. Editora Manole, 2000;
WEINECK, J. Manual de treinamento esportivo. Editora Manole, 1989;
VERKHOSHANSKI, Y. V. Hipertrofia muscular – bodybuilding. NP Editora, 2000

terça-feira, 22 de abril de 2008

Vamos pedalar?


Um esporte muito bom, que permite contato com a natureza e traz inúmeros benefícios é o Mountain Bike.

Hoje vou dar algumas dicas para quem se interessa em começar a pedalar.

  1. Compre uma Bike adequada para seu tipo físico e terreno no qual pretende pedalar. Para tal, recomendo que a compra seja feita em uma loja especializada, aonde você terá uma orientação correta.
  2. Pedale sempre com os equipamentos de segurança básicos como capacete e luvas. Caso pedale de noite, existem luzes sinalizadoras que são de grande ajuda na segurança.
  3. Comece devagar, em caminhos planos, sempre respeitando os seus limites.
  4. Preste sempre muita atenção no trânsito.
  5. Preste atenção nas condiçôes da pista, para evitar surpresas e tombos.
  6. Respeite as leis de trânsito.
  7. Mantenha-se sempre hidratado.
  8. Leve um kit básico de reparos para a sua bike (o pessoal da loja deve informar quais são!)
  9. Mantenha sua Bike sempre em ordem para evitar quebras e acidentes por falta de reparos básicos!!
Agora é só pegar sua bike e curtir o passeio!!!!!!

domingo, 20 de abril de 2008


Olá!!!!

Hoje resolvi escrever sobre um problema muito comum no meio esportivo: OS PAIS!!

Como trabalho muito com crianças e adolescentes observo sempre alguns aspectos negativos por parte dos pais.

  1. Crianças não são adultos em miniatura!!!
  2. Não tente passar para seu filho suas frustrações e vontades, lembre-se, ele não é você!!!
  3. Não pressione a criança, pois isso pode ser muito ruim para a formação da mesma, além de poder gerar um certo asco pela atividade!
  4. Competir realmente é necessário? Lembre-se que para nós adultos nem sempre é fácil perder, imagine para uma criança que ainda está imatura!!! Isso também pode gerar repulsa pelo esporte!!!
  5. Deixe que ele escolha o que quer fazer e não o discrimine por estar sempre mudando de atividade, pois isso é bom para a formação das aptidões físico-motoras. Deixe que com o tempo ele escolherá definitivamente a atividade que lhe dá mais prazer.
Bom, e o principal: DEIXE QUE SEU FILHO SE DIVIRTA!!!!!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Esporte na hora certa!!!


Descubra os cuidados necessários antes de matricular seu filho em um esporte.

Incentivar a criança a praticar atividades físicas desde cedo é um dos melhores investimentos que os pais podem fazer pela saúde dos filhos. Mas é preciso ter cuidado com a idade, a complexidade e a intensidade dos exercícios para evitar danos físicos ou psicológicos.

  • A partir dos 4 anos, os pais podem matricular seus filhos em aulas de esporte. Mas é importante buscar escolas que combinem o esporte com atividades recreativas. Nessa fase, o que vale é o desejo da criança e a diversão. Os clubes são uma boa opção.

  • Aos 6 anos, a criança pode começar a praticar esportes porque já é capaz de responder aos comandos e realizar com facilidade as atividades.

  • Aos 10 anos, o ideal é que seu filho já conheça várias modalidades para poder escolher aquela que gosta mais. Quem fizer um bom uso do esporte desde muito cedo, certamente, estará garantindo uma vida adulta mais saudável.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Começe bem suas atividades físicas

Para iniciar um programa de exercício físico:

Estabeleça sua prioridade e consolide sua decisão de iniciar um programa regular de exercício físico

Busque apoio para sua decisão: família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho

Comunique sua decisão ao seu médico que irá rever sua dieta e as medicações (tipo e doses) em uso regular

Siga atentamente as decisões do seu médico quanto à solicitação de exames complementares e/ou laboratoriais

Caso lhe seja solicitado um teste de exercício (também conhecido como teste ergométrico), é preferível submeter-se ao teste cardiopulmonar de exercício, no qual são também obtidas medidas ventilatórias

Procure se esforçar ao seu máximo durante o teste e informe ao médico executante sua condição clínica e a necessidade de obter informações úteis para a definição da faixa mais apropriada de freqüência cardíaca (pulso ou batimentos cardíacos) para o seu exercício

Discuta com o seu médico os resultados dos exames e as suas opções preferidas de local e tipo de exercícios, de modo que você possa contemplar a quantidade mínima recomendada

Em caso de dúvida, especialmente se inexperiente quanto ao exercício físico e esportes, não hesite em obter apoio profissional especializado

Prepare-se para uma fase de transição, na qual talvez sejam necessários eventuais ajustes de medicações, de alimentação e, principalmente, de hábitos cotidianos

Os primeiros dias de exercícios são os mais difíceis, mas alguns benefícios fisiológicos já começam a ocorrer nas primeiras horas após a sessão inicial

Trace metas pessoais realistas. A progressão deverá sempre ser lenta e gradativa

Não baseie os resultados do seu programa de exercício físico regular em termos de ganho ou perda de peso corporal. Alguns dos benefícios fisiológicos são mais difíceis de documentar ou quantificar, mas renderão resultados importantes em um prazo mais longo

É comum ter vontade de parar uma sessão de exercício logo nos primeiros minutos (isso acontece até com maratonistas altamente treinados!). Resista e o seu corpo ficará tão agradecido que, dentro de alguns poucos minutos, a sensação de desconforto e desânimo tendem a desaparecer e a serem substituídas por um bem-estar, que então se prolongará pelo restante do seu dia

Não adianta muito fazer exercícios por algumas semanas ou poucos meses e depois interromper. O exercício físico regular deverá ser incorporado em sua vida, inclusive nos períodos de férias

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Olá!!

Sim... Agora eu tenho um Blog!!!
Pretendo trazer sempre dicas de saúde, esporte e lazer!!!!!!!
Como este é meu primeiro post, aviso que ainda estou conhecendo esse mundo de blogs e preciso me adaptar!!!!
Por isso ainda não vou colocar nada de relevante aqui!!!
Um abraço e volte logo para ver as novidades!!!!!